Estamos de passagem, todos... Convém não esquecer isso nunca. Ao longo da ainda curta vida, tenho visto, trabalhado e estudado algumas coisas sempre à sombra de uma certa ideia e de um certo conceito de Justiça. Materializa-se agora e vou percebendo que toda a pobreza nasce do desequilíbrio, aquela extrema de mais além fronteiras e a outra, do lado de cá, com origens diferentes, mas semelhantes nos processos. Alguém quer muito, o muito, e consegue-o à custa de o tirar ou de o ganhar por outros que, têm menos, de menos. Capitais, são os recursos, são as vidas, a força de trabalho, de fazer, de produção e de consumo. Constante na economia, na Política, não a que se estuda, mas que se observa, mais uma vez, a diferentes latitudes... forças que andam à pancada e as que têm capital, vão sendo invariavelmente mais fortes.. vão sendo, apenas isso: ir sendo. Uns com tanto, outros com tão pouco, lugar comum de imagens deste e de outros continentes que nos passam pelos ...