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A mostrar mensagens de abril, 2009

Há onze anos...

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Há onze anos mudei o mundo... o meu mundo. Era também uma quarta feira, por volta do meio dia e meio. Eu era um rapaz assustado, a ir para longe de 'casa', do mundo que eu conhecia e de mim como me conhecia. Ia com muito medo, com muitos sonhos para cumprir, com os olhos muito abertos à procura de mim. Onze anos e parece que foi ontem que andei à chuva e comecei tudo de novo. Mas desta vez tinha num dos bolsos tudo aquilo que tinha aprendido, no outro, tudo o que tinha sonhado. Obrigado Seminário! Hope is a good thing.

O Líquido Mágico

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foto: a primeira vez em Ribeira d'Ilhas, Abril de 2009. Para uns é salgada, para outros é sagrada. As coisas são relativas. Não uma relatividade que possa colocar tudo em causa, o bem, o mal, o belo, o feio, o que se gosta e o que não se gosta. Há delas, as 'coisas' que não são relativas, valores, conceitos, convenções que se acordam e concordam [(de relativas passam a ser absolutas: sejam os acordos entre a humanidade e a humanidade, seja entre a humanidade e Deus, seja entre a humanidade e a natureza (a lista continua em todas as variantes possíveis!)]... Mas tanto no mundo muda conforme o olhar com que se vê! É por isso que não podemos julgar as coisas, os outros. Não podemos, com absoluteza, catalogar, emprateleirar, definir... porque cada gesto destes será sempre redutor. É dificil é certo, ao ser humano temente do que desconhece, não julgar ou catalogar, não formular ideia ou opinião disto ou daquilo. Vivemos de referências e temos medo do desconhecido. Por isso julga

Escoliadas 2009

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A vida de professor, tem disto... Trabalha-se além das salas de aula, alguns dias, madrugada dentro a preparar coisas, outros madrugada dentro a fazer as coisas. Na escola ou fora dela, preenchem-se números sem fim de papéis, chama-se à atenção quando custa, apontam-se caminhos quando não sabemos onde estamos ou para onde vamos, mas caminhamos com eles... Mas no fim de tudo, sonham-se limites e ultrapassamo-los porque m elhor do que cumprir os nossos sonhos, é ajudar os outros a cumprirem os seus! E é por isso é que vale a pena ser professor.

Os sonhos da tua infância...

Ontem participei na última sessão de uma acção de formação que valeu como se de uma daquelas aulas em que saímos de lá cheios, ou uma daquelas surfadas de início de primavera em que nos fartámos de apanhar ondas e ficamos tão cheios de vida que nem comer precisamos? O formador da sessão era uma daquelas pessoas que não se consegue não admirar por todo o percurso de vida que fez e está a fazer... Cheio de altos e baixos, cheios de coragem nunca com acomodações, cheio de remadas contra a maré e sempre sempre, cheio de uma paz interior que transparece no olhar daqueles que vão em busca dos sonhos, sejam eles fáceis ou difíceis! Não é isso o medidor da sua grandeza. E é preciso termos a alma limpa para admirar os outros. Tive a sorte de me ter dado a conhecer um senhor que se chamou Randy Pausch. No mundo académico nos EUA há o hábito de, quando em vez... um professor ser convidado para dar uma aula, como se fosse a sua última aula. Dizer ao mundo tudo aquilo que tinha para dizer. A al