Ke11y Slater... e o meu sobrinho de dois anos
Não ligo muito, confesso, aos campeonatos. Foi até recentemente que fiquei a perceber como funcionam os hits , o tempo deles, como se dá a pontuação, os critérios para isso.. essas coisas. Diz-me muito o f ree surf , pouco a competição. Diz-me muito a mística, a história do surf, o estilo de vida que ele imprime, a comparação de parábola que o surf é da vida, a comunhão que se sente, que se vive, o frio, o calor, o êxtase, a alegria de criança que se sente quando acontece o tal milagre de caminhar sobre as águas... pronto.. deslizar. Lembro-me do Kelly Slater quando começou a dar cartas. Era rapaz novo, participou numa série americana que já nem me lembro o nome, passou por várias gerações de surf e várias formas de pontuar o surf... passou pelos tubos, pelos aéreos brutais, pelas outras técnicas, sejam elas quais forem... passou pela geração de força dos australianos, dos brasileiros, e de outros, de outros sítios... Não impôs o seu estilo aos adversári...